Pular para o conteúdo principal

O ATAQUE DOS TOMATES ASSASSINOS


Dados Técnicos:

Nome Original: Attack of the Killer Tomatoes!
Ano de Produção: 1978
Duração: 83 minutos
Gênero: Aventura, Comédia, Terror
Formato: Longa-Metragem


Com: David Miller, George Wilson, Sharon Taylor, J. Stephen Peace, Ernie Meyers e Tomates Shakespearianos


Acho que foi o último filme que vi antes da lista ser concebida lá em 2018.

Não são muitos os filmes que merecem carregar o status de grande clássico do cinema, e Attack of the Killer Tomatoes! (O Ataque dos Tomates Assassinos) orgulhosamente pode dizer que integra esta seleta lista.

Ainda assim é lamentável que existam pessoas que não gostem dele. Desconfiem destas pessoas.

Aqui é a proa viva de que investir muito dinheiro e preparar uma “superprodução” nababesca não é sinônimo de qualidade, muitas vezes o que conta é a criatividade dos responsáveis e o trabalho de todos os envolvidos.

Afinal, não é todo dia que é possível ver um tomate gigante usando assentos verdes de privada como abafador de ruído.

Para ter uma ideia da bagatela que foi a produção desta obra, o seus custos foram estimados na casa dos US$ 100.000,00 (cem mil dólares) um valor bem módico. Star Wars que fora tido como um filme caro para a época, e lançado apenas um ano antes custara US$ 11.000.000,00 (onze milhões de dólares).

É um filme que tem severas limitações, as reconhece e aproveita ao seu favor.

Como deu para notar, sou um grande apreciador do resultado produzido.

Mas o que me fez ser fã deste filme?

O filme é bem divertido e os seus oitenta e três minutos de duração passam rápido enquanto saboreia a obra (e não os tomates; não suporto tomate).

O que faz Tomates um filme divertido é que ele sabe aproveitar e explorar muito bem vários dos clichês existentes nos filmes de terror, e subverte totalmente isto, apresentando uma trama completamente despirocada e virada no deboche.

Caso alguém fora aos cinemas em 1978 esperando assistir mais um filme de terror de baixo orçamento, deve ter quebrado a cara feio.

E logo no começo esta lógica é subvertida.

Ele se inicia com um letreiro acompanhado de uma música solene relembrando uma das grandes obras de Alfred Hitchcock, The Birds (Os Pássaros), de 1963, informando que algumas pessoas teriam “zombado” da premissa do filme, e que anos mais tarde, em 1975, cerca de sete milhões de pássaros teriam invadido a cidade de Hopkinsville, no Kentucky.

Cheguei a realizar uma rápida pesquisa na internet sobre o ocorrido (e foi rápida mesmo, me limitei à metade da primeira página do buscador) e não encontrei nenhum registro sobre o ocorrido.

Curiosamente encontrei outro caso, desta fez em 2013, em que a cidade fora alvo da visita indesejável dos pássaros. Muito embora nenhuma pessoa tenha sido atacada nesta visita, durante o período de estadia, elas deixaram vários presentes nada agradáveis para os moradores.

O recurso do texto em tela é um elemento que foi utilizado em outros momentos do filme, apresentando informações aleatórias, seja durante os créditos iniciais ou outro momento aleatório da trama, sempre fazendo uso com uma finalidade humorística, como anunciar algum produto à venda, expediente de humor este que já fora utilizado em Monthy Phyton and the Holy Grail (Monthy Phyton em Busca do Cálice Sagrado) de 1975.

Desde o início do filme os vilões são revelados, não existindo qualquer tipo de mistério envolvendo eles tal qual em Jaws (Tubarão), além de sua origem estar relacionada a experimentos equivocados do governo americano, que tenta de toda forma encobrir a lambança em meio ao rastro de destruição deixado.

Quanto aos vilões, por razões mais do que obvias eles são tomates, só que dotados de instintos assassinos e destruição.

Alguns poucos contam com mutações que alteram o seu tamanho.

Segundo os créditos do filme - que é, portanto, uma das fontes mais confiáveis existentes - eles contam com uma formação shakespeariana, o que garante um maior primor artístico, como nas cenas do ataque na praia ou mesmo pilotando um avião.

A trama do filme se desenrola numa tentativa do governo americano lidar com a crise bem como impedir que o pânico se instalasse na população, e para isto a trama se reparte em três frentes diferentes.

A primeira delas se resume na tentativa de realizar confrontos diretos contra os meliantes, algo que acontece desde o início, e se converte em sucessivas derrotas por parte dos humanos durante toda a crise, com os frutos derrubando helicópteros, além de destruir carros, casas e vidas.

Esta frente serve para demonstrar a total incapacidade humana em conter os avanços das forças inimigas pelos meios tradicionais.

A segunda frente é composta por uma tentativa (porca, como é a ideia deles desde o princípio) de investigação “independente” por parte do governo americano do incidente.
Esta investigação é liderada pelo obscuro Mason Dixon (David Miller) um integrante totalmente desconhecido do governo americano que não faz nada de relevante desde o malfadado incidente da Baía dos Porcos em 1961, ou seja, alguém preparado para a missão (de fracassar).

Mason Dixon é um exemplo da simplicidade acolhida pelo roteiro na construção dos personagens. Como mencionado, ele é alguém envolto nas sombras de um grande fracasso e tem sido um nada deste então, é algo que é citado antes mesmo dele ser introduzido no filme. Normalmente o que se poderia esperar é um personagem atormentado por seu passado e que diante de um caso de proporções tão grandiosa poderia ser o seu retorno triunfal.

Mas não é o que acontece, ele pode ser descrito tranquilamente como um homem bobo e que faz a mínima ideia do que está acontecendo à volta dele.

Jamais é mostrado ele realizando qualquer tipo de investigação sobre os tomates, na maior parte do tempo ele fica passeando de um lado para o outro, sendo incapaz de notar quando é atacado por um misterioso perseguidor pela primeira vez ou que está sendo espionado.

O grupo que lhe presta suporte é bem homogêneo, sendo composto pelas figuras mais incompetentes e inoperantes possíveis, que vão desde um General que só fica dormindo (Hal Chidnoff) - que é nomeado tão somente como General nº 2 - até um cientista pouco inventivo (Byron Teegarden), passando pelo Dr. Nokitofa (Paul Oya), um cientista japonês cujas falas estão sempre dubladas.

A sala de reuniões designada para o grupo é uma coisa absurda e só demonstra o desleixo com que querem que o trabalho deles seja realizado.

Não sei se alguém já teve a oportunidade de ver aqueles apartamentos minúsculos japoneses que mal dá para uma pessoa viver nele, é um espaço tipo aquele, só que com uma mesa e nove cadeiras, e caso alguém tenha que se locomover, a única saída é por cima da mesa enquanto esmaga alguém.

Uma pessoa claustrofóbica entraria em pânico num ambiente destes.

Tirando o representante da agência de inteligência (Art K. Koustik?) que fornece quatro de seus “melhores” homens todos os demais seis membros do comitê em nada auxiliam na missão do protagonista, cumprindo de maneira fiel os anseios daqueles que lhes indicaram.

Cada um dos valorosos homens fornecidos para auxiliar Mason Dixon é dotado de uma habilidade especial.

Sam Smith (Gary Smith) é o especialista de disfarces da trupe, sempre aparecendo em cena com uma fantasia diferente. Ele foi o responsável por se infiltrar o ninho dos tomates e tentar descobrir os seus planos malignos.

Greg Colburn (Steve Cates) que é o responsável pelo reconhecimento submarino, ele desapareceu após mergulhar em uma fonte no centro de uma cidade inominada e nunca mais foi visto. Se alguém souber, avise. A família aguarda por informações já tem 40 (quarenta) anos.

Gretta Attenbaum (Benita Barton) é uma nadadora campeã olímpica e é designada para uma missão no meio do nada, longe de qualquer fonte de água em que suas habilidades pudessem ser colocadas à prova.

O quarto e último integrante é Wilbur Finletter (Stephen Peace) um paraquedista cuja principal marca é de justamente andar por aí com o seu paraquedas aberto e arrastando pelo chão, tornando ele inapto para realizar a mais simples atividade. Ele acaba se convertendo no braço direito de Mason Dixon e o acompanha durante a sua jornada.

Wilbur Finletter aparenta ter uma noção de realidade mais consistente do que a de Mason Dixon. Toda vez que via ele só conseguia notar que ele se parecia muito com um conhecido meu.

O membro faltante do grupo de investigação é o responsável pela terceira frente, o Secretário Jim Richardson (George Wilson) - o rapaz parece uma versão dos anos 1970 do Tom Brady em alguns momentos -, que foi escolhido a dedo pelo próprio mandatário para acompanhar o caso dos tomates por ter um jardim com “ervilhas, abobrinhas, cenouras e tomates”.

Um verdadeiro expert pronto para a missão que lhe foi confiada.

Ele é quem aparenta ser o mais equilibrado mentalmente no meio de todo este grupo de desajustados, além de ser o personagem com mais substrato no filme, ele apresenta uma motivação palpável e tem um propósito de agir, muito embora isto só fique claro ao longo do terceiro ato.

Ele é também o homem de confiança do próprio Presidente Americano (Ernie Meyers), tanto que é designado por ele para se reunir com seus marqueteiros em Nova Iorque (São Francisco na realidade, e na segunda vez que fazem a mesma piada perde a graça, ainda bem que pararam por aí e não arriscaram uma terceira vez) para buscarem uma solução criativa para o problema.

A reunião com o principal marqueteiro - que é um tipo bem dos exóticos - serviu para ser um dos momentos mais emblemáticos do filme, em dado momento ao elaborar diversas estratégias para mostrar que aquele não era um perigo tão iminente como a mídia gostaria de passar, eles passam considerar as mais estapafúrdias possibilidades.

Eis que então, uma das linhas argumentativas apresentadas por ele é a mesma que foi muito utilizada agora em 2020 para tratar do número de mortos pela COVID-19, em que era apresentada uma comparação com outras mortes ocorrida no ano anterior, algo que gerou uma fina ironia temporal, além de uma grande preocupação, afinal, estamos falando do mesmo argumento apresentado por personagens estranhos em um filme obscuro dos anos 1970, e que tinha como missão o deboche.

Eu teria muita preocupação em ter argumentos semelhantes aos dos personagens deste filme.

Quanto ao Presidente Americano, ele é um tipo único, que sempre fica envolto nas sombras assinando e amassando papéis ininterruptamente e que tem um sério problema com Nova Iorque, tendo autorizado o uso da Estátua da Liberdade para testes de armas e desejado que a cidade fosse bombardeada pela infestação dos tomates, muito embora eles nunca tenham passado perto de lá.

Em 1978 parecia absurdo, mas em 2020 em consigo imaginar este tipo de coisa acontecendo.

E com estes três núcleos a trama anda, sendo que o principal núcleo é aquele capitaneado por Mason Dixon, que em sua jornada acaba se descolando dos demais integrantes do grupo com uma ou outra interação.

Existem ainda dois núcleos menores, na realidade acaba sendo só um, já que o outro acaba se acoplando com o de Mason Dixon com o andar da carruagem.

O primeiro é o composto pelos Senadores, que tem pouca importância para a trama e está lá quase que para encher linguiça.  Eles estão na mesma reunião ao longo de todo o filme (e sim, existe passagem de tempo aqui, com os personagens até dormindo), para decidirem nada e ainda perdem um dos relatórios confidenciais.

Relatório este que serviu de origem para o outro núcleo, o da jornalista Lois Fairchild (Sharon Taylor), uma iniciante na carreira e responsável pela coluna social, e que pela ausência dos demais colegas é designada pelo Editor do Jornal (Ron Shapiro) para com base no relatório perdido, desvendar a trama envolvendo os tomates.

Óbvio que rola aquela piadoca marota com uma rápida aparição do Superman (Brian Cantwell).

A pobre coitada da atriz faz menor ideia do que é atuar, o que bizarramente vem a calhar para a personagem, dado a sua origem, já que foi escolhida de supetão para o caso.

Ela primeiro parte para a clássica abordagem, e sem qualquer resultado segue em alguns momentos Mason Dixon de uma forma tão desleixada que só mesmo alguém bobo como ele que não nota.

A moça algumas vezes age como um robô, e é incapaz de fazer naturalmente algo simples, como deitar em uma cama, além de ficar igual a um cadáver.
Lois Fairchild é ainda um dos poucos personagens em que é possível perceber um pouco de dilema em sua jornada, que é o de provar para o seu editor que ela pode fazer a tarefa que foi incumbida, mesmo sendo inexperiente e oriunda da coluna social, mas é algo que só foi bem arranhado superficialmente.

Só que no último ato do filme ela some do nada e só aparece bem no final, esqueceram completamente dela, nem para utilizarem ela por meio de cameos em alguns momentos.

Por mais incrível que pareça, já que se trata de um filme de baixíssimo orçamento e com atores tão obscuros que dá para contar nos dedos quem teve qualquer atuação em filmes do mesmo nível depois dos anos 1980, você acaba se divertindo com os personagens, mas naquela, sem envolver qualquer tipo de enlace emocional com eles.

E olha que a atuação não é o forte de boa parte do elenco, coitada da Sharon Taylor, só que acaba sendo algo que se encaixa completamente no estilo do filme, funcionando como um charme a mais para ele.

Não esperem nada demais dos personagens, eles não são profundos, não possuem dilemas ou passado que influencie na trama.

Para que o filme propõe, esta total ausência de substratos não faz qualquer falta, calha com o estilo do filme, é algo leve e relaxado, que se inicia e se encerra ali.

Os tomates utilizados foram tanto reais quanto cenográficos, sendo que em nenhum momento eles assumiram qualquer condição antropomórfica, como rosto ou bocas. Eram sempre aquelas coisas que estamos acostumados.

O responsável por dar vida a este projeto é John De Bello, que foi diretor, produtor editor, responsável pela trilha sonora e um dos roteiristas do filme.

Ele também fez uma rápida aparição no filme como o zelador Charles White.

Ao contrário de James Cameron que gostar de estar no controle de tudo, em filmes de baixíssimo orçamento, esta é uma das formas encontradas de economizar mais ainda com as despesas.

A carreira de John De Bello se resume aos projetos de sua autoria, sendo a única exceção a direção de um episódio de uma série da EA Sports em 2012.

Enquanto diretor ele sabia o que estava fazendo, tanto nas tomadas mais abertas, como quando Mason Dixon vai caminhando relaxadamente na rua e pessoas à sua volta vão caindo após ser alvejadas, como nas fechadas, o quartinho claustrofóbico é um bom exemplo, em que se tem noção do aperto do local.

Seus companheiros de roteiro foram Costa Dillon e Stephen Peace, sendo que todos os seus trabalhos estão relacionados a John De Bello.

Costa Dillon também contribuiu com a trilha sonora do filme, além de ter feito uma rápida aparição em uma das cenas.

Enquanto que Stephen Peace além de ter dado vida a Wilbur Finletter também foi produtor e participou da trilha sonora, compondo algumas das músicas.

Por falar em trilha sonora, que trabalho dos três, as composições originais são sensacionais, com um destaque especial para a música tema, é viciante.

Em 1976 John De Bello e Costa Dillon elaboraram um curta-metragem que serviu de base para o filme, estou bastante curioso para conseguir assistir ele e ver as principais diferenças.

Apesar de não ter sido muito bem aceito quando do seu lançamento - triste - Attack of the Killer Tomatoes! (O Ataque dos Tomates Assassinos) conseguiu superar a desconfiança inicial e conquistou uma legião de fãs e admiradores. Eu incluso.

Os ganhos do filme foram estimados em US$ 567.000,00 (quinhentos e sessenta e sete mil dólares), módicos comparados ao que os blockbusters conseguem, mas quase seis vezes os custos de produção, mais do que suficiente para gerar um bom lucro.

O que garantiu mais três outros filmes até o início dos anos 1990, além de uma série televisiva que contou com 21 episódios.

Certamente, Attack of the Killer Tomatoes! (O Ataque dos Tomates Assassinos) merece um filme ou documentário que abordem os seus bastidores e todo o processo que levou à produção do filme.

E tenho medo de cogitarem um remake com grande orçamento.

Não podemos esquecer de mandar um abraço em especial para a Miss Potato Famine 1922 (Dean Grell) que abrilhantou o filme com sua presença.

Aquele bando de gente fantasiada no final no filme em San Diego é alguma espécie de referência à Comic Com?

Eu faço a menor ideia do por que listam o filme como sendo de terror.


Combate Mortal!

Comentários

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

O ANEL DO DRAGÃO

Dados Técnicos: Nome Original: Desideria e l’anello del drago Ano de Produção: 1994 Duração: 114 minutos Gênero: Fantasia Formato: Filme direto para a TV Com: Anna Falchi, Franco Nero, Sophie von Kessel, Ute Christensen e Vladimir Furdik Tal qual Interzone , Desideria e l’anello del drago (O Anel do Dragão) fez parte por muitos anos do catálogo de filmes exibidos pelo SBT no Cinema em Casa , sendo difícil precisar se depois do período em que esteve na emissora de Silvio Santos ele chegou a ser exibido em alguma emissora obscura como a CNT , ou simplesmente não contou com mais exibições no Brasil. A título de curiosidade totalmente irrelevante, em todos os registros de filmes exibidos no Cinema em Casa , ele sempre contava com uma data de exibição bem próxima da de Internoze (inclusive em uma destas ocasiões, em 1997, que tive a oportunidade de conhecer eles). Quanto ao presente filme, foi bem mais exitosa a sua busca, sem precisar recorrer par...

O MISTÉRIO DAS DUAS IRMÃS

Dados Técnicos: Nome Original: The Uninvited Ano de Produção: 2009 Duração: 87 minutos Gênero: Drama, Horror, Mistério Formato: Longa Metragem Com: Emily Browning, Arielle Kebbel, Elizabeth Banks, David Strathairn. Tal como o último filme, este carrega a mesma marca de ser indicado por alguém no momento em que houve a “travada” para os nomes que iriam integrar a lista de filmes que iria assistir para esta primeira temporada. Desta maneira, a mesma pessoa que me indicou The Lovely Bones (Um Olhar no Paraíso) acabou por me indicar este, e sempre que o assunto da lista ressurgia em nossas conversas, reiterava a “necessidade” que eu tinha de assistir a este filme dado os seus “atributos”. Pois bem, aqui estamos nós, e vamos a ele, carregando sempre uma ponta de preocupação, medo e agonia, afinal, fui devidamente advertido diversas vezes do que teria pela frente. Desta vez estamos diante de uma produção que é livremente baseada em uma obra coreana (...

CADA UM TEM A GÊMEA QUE MERECE

Dados Técnicos: Nome Original: Jack and Jill Ano de Produção: 2011 Duração: 91 minutos Gênero: Comédia Formato: Longa-Metragem   Com: Adam Sandler, Katie Holmes, Al Pacino, Elodie Tougne, Rohan Chand, Eugenio Derbez   Hora de falar outra vez de um filme de Adam Sandler e aqui ainda somos premiados com ele em dose dupla. É nessas horas que é importante escutarmos um “força” de quem quer que seja, porque, só assim para conseguir aturar uma tranqueira dessas. E “tranqueira” é a melhor palavra para descrever essa atrocidade que tive de rever. Pois é. Infelizmente já tive de assistir a esse troço em outra oportunidade e, bem, é aquele horror que fica em nossa cabeça por anos e anos, e mesmo mantendo a maior distância possível, em algum momento a sua mente te trai, e nos leva para o DUNCACCINO! Nem mesmo o sujeito que acabou de passar aqui na rua enquanto escriva esse texto, com um irritante som automotivo no talo, consegue ser tão desagradável. A todo ...